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Quando falamos sobre “riqueza” e “prosperidade”, muitos pensam imediatamente em bens materiais, dinheiro, conquistas e sucesso terreno. No entanto, à luz das Escrituras, é possível perceber que esses dois termos não significam a mesma coisa — especialmente quando olhamos com os olhos da fé.
Riqueza é dom, prosperidade é estado de espírito.
A Bíblia mostra que a riqueza pode sim ser dada por Deus como um dom. Em Deuteronômio 8:18 está escrito:
“Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, que é Ele o que te dá força para adquirires riquezas.”
Ou seja, não é pecado ter bens, investimentos ou propriedades. Deus concedeu riquezas a muitos servos fiéis. Abraão, por exemplo, era extremamente rico (Gênesis 13:2), assim como Jó, que tinha muitos bens antes e depois de sua provação (Jó 1:3; 42:10). José, no Egito, tornou-se governador e administrava grande abundância (Gênesis 41:39-41).
Esses homens foram abençoados financeiramente, mas mais do que isso, eram prósperos espiritualmente, pois sua fé estava firmada em Deus e não nas riquezas.
Prosperidade verdadeira não depende do que se tem, mas de quem se é em Deus.
Prosperidade, no conceito bíblico, vai muito além do dinheiro. É um estado de paz, contentamento e comunhão com Deus, mesmo em meio às dificuldades.
Veja o exemplo do apóstolo Paulo. Ele escreveu em Filipenses 4:12-13:
“Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação…”
Paulo, apesar de muitas vezes passar frio, fome e perseguições, era próspero. Porque ele tinha aquilo que o dinheiro jamais pode comprar: a presença de Deus, alegria no Espírito e um coração grato.
Ter Deus é a maior prosperidade que existe.
Há muitos que vivem com abundância material, mas vivem vazios, angustiados e sem paz. Por outro lado, há servos e servas de Deus que, mesmo com recursos limitados, vivem em plenitude, cheios de amor, esperança e confiança no Senhor.
A verdadeira prosperidade é saber que, mesmo que falte tudo, se Deus estiver presente, então não está faltando nada. Como disse o salmista no Salmo 23:1:
“O Senhor é o meu pastor, nada me faltará.”
Cristãos ricos e pobres: ambos podem ser prósperos
Na igreja primitiva havia pessoas de diferentes condições sociais. Havia ricos como Lídia, uma vendedora de púrpura (Atos 16:14), que usava seus recursos para hospedar missionários. E havia também cristãos pobres, como os da igreja da Macedônia, que mesmo em extrema pobreza, foram generosos (2 Coríntios 8:2).
A prosperidade deles não era medida pelo que tinham, mas pela disposição do coração diante de Deus.
Conclusão para meditação:
Não busque apenas riquezas, pois elas passam. Busque a prosperidade que vem do alto, aquela que permanece mesmo quando tudo parece faltar. Porque o verdadeiro tesouro é conhecer e caminhar com Deus.
“Melhor é o pouco com o temor do Senhor do que um grande tesouro onde há inquietação.”
– Provérbios 15:16